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segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Novo Sistema Solar

As imagens que se alternam mostram o aspecto geral das órbitas planetárias em sua concepção tradicional (plana) versus a real.


Há doze anos, quando esta seção foi criada, nosso conhecimento sobre o Sistema Solar não era não é o mesmo de agora. E quanta coisa mudou! Mesmo assim, desde o início o título foi “O Novo Sistema Solar”. Por que?

Na década em que Plutão foi descoberto (1930), pensava-se que Saturno era o único planeta com anéis. Somente em 1977 os anéis de Urano seriam descobertos, seguidos pelos de Júpiter (1979), e os de Netuno (1989). Nessa época também não se conhecia o Cinturão de Kuiper, ou outro anel de asteróides além da órbita de Netuno. E os astrônomos sequer suspeitavam que o número total de satélites passaria de cem.

O Sistema Solar vem se modificando lentamente desde sua formação – mas a visão que temos dele se enriquece no ritmo das descobertas, cada vez mais freqüentes.

Nossos conhecimentos se aprimoram muito mais rapidamente que o sistema de ensino é capaz de absorver. É errado, mas ainda se diz que os planetas se movem em órbitas circulares, igualmente distribuídas sobre um plano imaginário, com o Sol no centro.

Vivemos num intrincado conjunto de corpos celestes que muitas vezes desafiam nossas tentativas de classificação. Nós os chamamos de planetas (sejam rochosos, gasosos ou anões), satélites, cometas, asteróides... Todos estão em movimento, percorrendo órbitas mais ou menos elípticas, nas mais diversas inclinações umas com relação às outras.

Nosso aprendizado também se move. Esta seção é um pequeno painel sobre este saber acumulado. Não esquecendo de mencionar os caminhos, não raras vezes tortuosos, mas que vem nos ajudando a perceber este sempre
Novo Sistema Solar.

domingo, 15 de maio de 2011

O Sistema Solar



O nosso sistema solar consiste de uma estrela média, a que chamamos o Sol, os planetas Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e Plutão. Inclui: os satélites dos planetas; numerosos cometas, asteróides, e meteoróides; e o espaço interplanetário. O Sol é a fonte mais rica de energia electromagnética (principalmente sob a forma de calor e luz) do sistema solar. A estrela conhecida mais próxima do Sol é uma estrela anã vermelha chamada Proxima Centauri, à distância de 4.3 anos-luz. O sistema solar completo, em conjunto com as estrelas locais visíveis numa noite clara, orbitam em volta do centro da nossa galáxia, um disco em espiral com 200 biliões de estrelas a que chamamos Via Láctea. A Via Láctea tem duas pequenas galáxias orbitando na proximidade, que são visíveis do hemisfério sul. Têm os nomes de Grande Nuvem de Magalhães e Pequena Nuvem de Magalhães. A galáxia grande mais próxima é a Galáxia de Andromeda. É uma galáxia em espiral, tal como a Via Láctea, mas é 4 vezes mais massiva e está a 2 milhões de anos-luz de distância. A nossa galáxia, uma de biliões de galáxias conhecidas, viaja pelo espaço intergaláctico.
Os planetas, a maior parte dos satélites dos planetas e os asteróides giram em volta do Sol na mesma direcção, em órbitas aproximadamente circulares. Se olharmos de cima do polo norte solar, os planetas orbitam num sentido anti-horário. Os planetas orbitam o Sol num mesmo plano, ou próximo, chamado a eclíptica. Plutão é um caso especial, porque a sua órbita é a mais inclinada (18 graus) e a mais elíptica de todos os planetas. Por isso, durante uma parte da sua órbita, Plutão está mais perto do Sol do que Neptuno. O eixo de rotação da maior parte dos planetas é aproximadamente perpendicular à eclíptica. As excepções são Úrano e Plutão, que estão inclinados para um lado.




quinta-feira, 12 de maio de 2011

As estrelas mais brilhantes do universo

Comparativo do tamanho das estrelas (da esquerda para a direita): anã vermelha (0,1 Ms), anã  amarela (como o nosso Sol), anã azul (8 Ms) e a estrela mais massiva (300 Ms)



Qual é a estrela mais brilhante?

Qual é a estrela mais massiva?

Combinando os dispositivos do Very Large Telescope do ESO, os astrônomos observaram algumas estrelas com a maior massa já descobertas até agora, uma delas que possuía mais de 300 M☼ (300 vezes a massa do Sol) quando se formou, ou seja, com duas vezes mais massa que o atual limite superior estelar estimado em 150 M☼. A existência destes Behemoths cósmicos, milhões de vezes mais luminosos que o Sol poderá responder a famosa pergunta “Qual é a maior massa que as estrelas podem atingir no Universo?”

domingo, 8 de maio de 2011

Plutão

Plutão foi o último planeta a ser descoberto e o seu tamanho é semelhante ao da Lua.
Sabe-se muito pouco acerca deste planeta. No entanto, como ela se encontra muito afastado do Sol imagina-se que a temperatura aí existente deve ser de -230º C aproximadamente.


Netuno

Tal como Urano, Neptuno também é cerca de quatro vezes maior que a Terra. No entanto, ao contrário do que se passa com o primeiro este planeta apresenta faixas distintas e vários pontos escuros.
Neptuno tem cerca de oito satélites, como por exemplo, Tritão e Nereia e cerca de três anéis.

Urano

Urano é um planeta gigante. É cerca de quatro vezes maior que a Terra e o seu aspecto é muito diferente dela.
Daquilo que o homem muito dificilmente conseguiu observar vêem -se algumas faixas pouco definidas.
Este planeta tem cerca de quinze satélites e onze anéis.

Saturno

Saturno é o mais belo de todos os planetas, devido à existência de anéis. Esses anéis são formados por inúmeras partículas de gelo ou fragmentos rochosos cobertos de gelo, que giram à volta do planeta com uma órbita própria como se fossem satélites em miniatura (é possível que a sua espessura seja inferior a duzentos metros).
Além dos anéis, Saturno tem muitos satélites, como por exemplo Titã que é o único satélite do Sistema Solar que tem atmosfera.
Saturno é muito parecido com Júpiter na sua constituição e estrutura interna.

Júpiter


Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. Este planeta possui um núcleo denso formado por gelo e corpos rochosos. À volta desse núcleo deve existir uma grande camada de hidrogénio envolvida pela atmosfera bastante espessa. Quando se observa este planeta por um telescópio ele parece um disco amarelo com duas faixas mais escuras em toda a volta.
Júpiter possui cerca de quinze satélites, como por exemplo, Io, Ganimedes, Europa, e Calisto.



Marte

Marte, visto da Terra, assemelha-se a uma gota de sangue no céu estrelado. Os antigos babilónios, gregos e os romanos deram-lhe o nome de Deus da guerra.
Marte é um planeta pequeno, tendo metade do tamanho da Terra, tendo igualmente algumas semelhanças com ela. Pois, tal como a Terra, Marte tem um dia de 24 horas, calotas polares e uma atmosfera. Como tal, não surpreende o facto de Marte ter sido sempre o local eleito pela nossa imaginação para a existência de extraterrestres. No entanto, parece não haver possibilidade de vida cem Marte.
Marte tem duas pequenas Luas, sendo elas Fobos e Deimos.

A Lua

A Lua é o mais próximo de todos os mundos, e depois da Terra é para nós o mais familiar de todos os membros do sistema solar.
A Lua é o único satélite da Terra, distanciado desta 384 000 Km. A seguir ao Sol é o corpo mais brilhante do nosso céu.
Alguns planetas podem ter grandes famílias de luas, mas todas elas são mais pequenas do que a companheira da Terra.
A Lua tem cerca de ¼ do tamanho da superfície da Terra e não possui nem água nem atmosfera. Devido a isso não se verifica erosão eólica ou hidráulica. Este satélite não possui clima e por isso dificilmente sofrerá transformações.
Se observarmos a Lua através de um telescópio, conseguimos distinguir diferentes zonas: umas claras e outras escuras. As zonas claras são designadas por continentes e as zonas escuras por mares.
Toda a gente conhece o aspecto da Lua no céu. As diferentes fases, ou áreas brilhantes da Lua, são as regiões iluminadas pelo Sol enquanto a Lua gira em torno da Terra, que se reflectem para os nossos olhos.
Quando a Lua e o Sol estão em posições opostas em relação à Terra, o Sol ilumina toda a superfície que vemos da Lua – é a fase de Lua cheia. Quando a zona iluminada da Lua aumenta é a fase crescente da Lua, quando diminui a zona de luz é a fase decrescente.
As características da fase oculta da Lua permaneceram um mistério até finais dos anos 60. No entanto, no dia 20 de Julho de 1969, a tripulação da Nave Apollo 11, conquistou a Lua. Os primeiros astronautas a pisarem a Lua foram Ar
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e Edwin Aldrin

A Terra

A Terra ao contrário dos outros planetas é activa. Graças aos vulcões, e tremores de terra, "regenera" a sua superfície que assim, está em permanente mudança. É o único planeta que possui água no estado líquido. O ar é rico em nitrogénio e oxigénio. Esta atmosfera ajuda a filtrar algumas radiações mais nocivas do que o Sol e protege também a superfície da Terra da colisão de meteoritos.
A combinação duma superfície permanente em mudança, os oceanos e a atmosfera protectora proporcionam o desenvolvimento de vida.
Alguns cientistas prevêem um desequilíbrio da Terra, devido ao aumento da população. A destruição sistemática das florestas, assim como a exploração desenfreada de combustíveis têm como consequência a formação de quantidades enormes de dióxio de carbono na atmosfera. O dióxio de carbono permite a entrada do calor do Sol na atmosfera terrestre, mas impede que este volte a sair, logo a temperatura poderá aumentar consideravelmente.
Só com o lançamento dos primeiros satélites, nos finais da década de 50, é que o homem pôde observar imagens do seu planeta vistas do espaço. A abundância de água no estado líquido faz da Terra um planeta único no sistema solar, tendo a aparência de uma esfera azul brilhante. Mais de 2/3 do planeta está coberto de água.
A Terra gira constantemente à volta do seu eixo com um movimento semelhante ao de um pião que dá voltas sobre si mesmo, no sentido contrário ao movimento dos ponteiros do relógio. Este movimento chama-se movimento de rotação. A Terra demora 24 horas, ou seja um dia, a dar uma volta sobre si mesma. Rodando a uma velocidade de 1500 Km/h.
A rotação da Terra origina a sucessão dos dias e das noites. Como a Terra é uma esfera, os raios de Sol não podem iluminar toda a superfície terrestre ao mesmo tempo. Na parte da Terra que está iluminada, isto é, onde chega a luz do Sol é dia e na parte oposta é noite.
A Terra, como todos os planetas do sistema solar, gira em volta do Sol. A este movimento chama-se translação. A Terra demora cerca de 365 dias, ou seja, um ano a dar a volta completa ao Sol. Durante o movimento de translação da Terra, ao longo do ano, sucedem-se quatro estações: Primavera, Verão, Outono e Inverno.

Vênus

Vênus é o planeta irmão da Terra. Estes dois mundos são quase de tamanho idêntico. Mas, Vénus está mais próximo do Sol e permanentemente envolto numa espessa camada de nuvens que não permitem a passagem da luz do Sol até à superfície do planeta. A sua atmosfera é sufocante e venenosa, sendo portanto totalmente imprópria para as formas de vida típicas da Terra.
Em relação aos outros planetas, Vénus gira em "marcha–atrás". Demora 243 dias a dar a volta completa sobre si próprio, o que faz com que os seus dias sejam maiores que os anos.
Vénus é um corpo celeste brilhante bem conhecido dos nosso céu, sendo conhecido vulgarmente sob o nome de estrela d`alva ou estrela da manhã, estrela da tarde ou Vésper (conforme a altura da sua aparição) e estrela do pastor (por ser a hora em que este ía ou vinha com o rebanho.

Mercurio

Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, é um pequeno mundo quente que tem cerca de uma vez e meia a largura da Lua. A sua superfície está fortemente marcada por crateras.
Mercúrio gira em volta do Sol a uma distância de milhões de quilómetros. Esta proximidade torna este planeta difícil de observar no céu nocturno, embora por vezes possa ser avistado muito perto do horizonte.
Do lado iluminado pelo Sol, Mercúrio tem uma temperatura muito elevada. Do lado escuro, o pequeno planeta é fatalmente frio. O planeta tem ainda a desvantagem de ser desprovido de ar. Todas estas condições tão hostis não encorajam os astronautas a desembarcar neste planeta.
Em Mercúrio, os aniversários são mais frequentes do que o nascer do Sol! Pois um "ano" (uma órbita em volta do Sol) dura 88 dias.

O Sol

O SOL é uma estrela como muitas outras. Mas, para todos os que vivem na Terra, ela é a estrela mais importante.
O Sol parece-nos muito grande porque é a estrela que está mais próxima da Terra. No entanto, ele é uma das estrela mais pequenas do Universo. Apesar disso, é um milhão de vezes maior que a Terra e encontra-se a cerca de 150 milhões de Km desta.
A sua luz demora cerca de oito minutos a chegar até nós e é tão intensa que não nos deixa ver os outros astros durante o dia. Pode danificar os olhos se for observada directamente. O telescópio com que os cientistas estudam o Sol tem um filtro denso para proteger a visão.